quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Oposição lança na quinta-feira movimento pelo impeachment

Nesta terça-feira(8) líderes dos partidos de oposição (PSC, PSDB, DEM, PPS e SD) anunciaram que vão lançar na próxima quinta-feira (10), às 11h, no Salão Verde da Câmara, um movimento suprapartidário pró-impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Segundo o líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), o movimento também terá um site com uma petição eletrônica para buscar mais apoiadores.
“Buscaremos não só o convencimento dos parlamentares de que o Brasil não suporta mais três anos e meio de governo da presidente Dilma, mas, também, vamos envolver os movimentos sociais e a sociedade civil organizada para dar mais força ao movimento pró-impeachment. A partir de agora vamos conversar com todos os parlamentares da Casa”, disse Sampaio.
O tucano disse ainda que, a partir de agora, os integrantes do movimento vão analisar os pedidos de impeachment protocolados na Câmara para verificar qual deles “tem o formato mais adequado”. Na avaliação de Sampaio, o pedido apresentado pelo ex-deputado Hélio Bicudo, devido a sua formação como membro do Ministério Público e como alguém que ajudou a fundar o PT, “tem bastante relevância e bastante força nessa Casa”.
De acordo com o líder do SD, deputado Arthur Oliveira Maia (BA), havendo a negativa dos pedidos de impeachment pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), será apresentado um recurso para que a decisão seja do plenário da Casa. “Se a posição do presidente Eduardo Cunha for contra, vamos recorrer ao plenário. Já decidimos que faremos o recurso. É no plenário que vai se decidir pela instalação ou não do processo de impeachment”, disse Maia.
Eduardo Cunha informou que começará a decidir sobre os pedidos apresentados na Casa, e que aguardam seu parecer, nos próximos dias. Ele avisou que fará a análise pela ordem que foram protocolados. “Vou começar a decidir os que estão aí pela ordem que entraram, provavelmente esta semana eu devo decidir. Estou lendo alguma coisa, estou reunindo com a consultoria. Alguma coisa vou decidir já. Vou decidir no meu tempo, no tempo da [técnica legislativa], não no tempo da pressão, no tempo da efetividade que eu possa fazer”, afirmou.
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*com informações da Agência Brasil

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

É difícil Dilma resistir até fim do mandato com popularidade tão baixa, diz Temer


O vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) afirmou nesta quinta-feira (3), a respeito dos recordes negativos de popularidade da presidente Dilma Rousseff, que “ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice baixo”. “Se continuar assim, com 7%, 8% de popularidade, de fato fica difícil”, disse a empresários, em palestra promovida em São Paulo pela socialite Rosangela Lyra, do movimento Acorda Brasil, de oposição a Dilma.
Temer comentou que uma melhora na situação econômica poderia reverter o quadro de impopularidade da presidente. “Se a economia começar a melhorar, se a classe política colaborar, o índice acaba voltando a um patamar razoável”, disse ele. “
Quando questionado sobre os cenários que podem levar ao fim precoce do mandato, o peemedebista disse que Dilma “não é de renunciar” e surpreendeu ao afirmar que não questionaria uma eventual decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de cassar a chapa da petista, o que acarretaria no afastamento da presidente e do vice. “Espero que o governo vá até 2018. A hipótese de cassação pelo TSE eu nem discuto. As instituições têm que funcionar normalmente. Se o TSE cassar a chapa, acabou. Eu vou para casa feliz da vida”, afirmou, arrancando risos da plateia.
Temer também comentou a tentativa frustrada do governo de ressuscitar a CPMF, ele confirmou que foi contra e relatou o que disse a Dilma quando foi informado sobre a iniciativa. “Quando a presidente me ligou para dizer que a equipe econômica tinha decidido pela CPMF, eu fiz uma ponderação. A situação do governo já não é boa aos olhos da população. Não é boa aos olhos do Congresso. O governo sofrerá uma derrota fragorosa no Congresso. Será uma derrota política e outra econômica
Fonte: Veja